André Pitol
Atividade: Exposição – Curadoria adjunta
Ano: 27 de outubro de 2022 a 10 de abril de 2023
Local: Sesc Pompeia, São Paulo
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Colaboradores: Lisette Lagnado (Coordenação curatorial) e Yudi Rafael (Curadoria adjunta)
Participantes:
Acervo da Laje [com Adilson Paciência, Ana Dévora, Brena Carvalho, Bruno Costa, César Bahia, Daniele Rodrigues, Elson Junior, Federico Calabrese, Felipe Carvalho, Fernando Queiroz, Indiano Carioca, Ivana Magalhães, Ivanildo, José Eduardo, Joseph, Marco Illuminati, Mariana de Paula, Mila Souza, Paulo Telles, Prentice, Raphaela Boa Sorte e Vilma Santos]
Aldeia Indígena Kalipety [Jera Guarani e Karai Tiago]
Alexandre Wollner [com Geraldo de Barros e Milan Wollner]
Alice Yura
Alina Okinaka
Almir Carlos D'Ávila, Aurora Cursino, Ioitiro Akaba, Maria Aparecida Dias, Masayo Seta e Ubirajara Ferreira Braga [Museu de Arte Osório César]
Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda.
Ani Ganzala
Anita Malfatti
Anna Maria Maiolino
Arlete Soares
Barbara Marcel
Candido Portinari
Carmézia
Casa do Povo [Boxe Autônomo, Cia.Teatral Ueinzz, coletivA Ocupação, Coletivo de Diálogo e Diversidade Tática, Cooperativa Emprendedoras Sin Fronteras, Coral Tradição, Clube de Xadrez Três Rios, Grupo Mexa, Lote, Parquinho Gráfico, Sabão do Povo].
Edival Ramosa
Edgar Calel
Emilia Estrada
Emiliano di Cavalcanti
Flávio de Carvalho
Gilvan Barreto
Glauber Rocha
Gustavo Caboco
Inaicyra Falcão
Jaider Esbell
Juarez Paraíso [com Thomaz Farkas]
Lasar Segall
León Ferrari
Lina Bo Bardi
Madalena Schwartz
Mãe Beata de Iemanjá [Aderbal Ashogun]
Marcelo Moreschi
Márcia Falcão
Márcio Vasconcelos
Maria Auxiliadora
Mário Ishikawa
Mestre Dicinho
Mônica Nador
Pélagie Gbaguidi
Quilombo Santa Rosa dos Pretos [Kaya Lazarini e Zica Pires]
Rafael RG com Maria de Jesus Almeida
Rosângela Rennó com o Museu Penitenciário Paulista [Camargo, José Vaz de Farias e cinco nomes ainda não identificados]
SAVVY [com Akinbode Akinbiyi, Awilda Sterling-Duprey, Diego Araúja, Lais Machado, Leda Martins, Leo Asemota, María Magdalena Campos-Pons e Simone Lagrand]
Seibi-kai
Sesc Memórias
Sociedade de Estudos da Cultura Negra no Brasil
Tarsila do Amaral
Tiago Gualberto
Tieta Macau
Vicente do Rego Monteiro
Victor Brecheret
Links adicionais: Curadorias reimaginadas (Revista seLecT_ceLesTe)
A partir de efemérides, ‘A parábola do progresso’ reflete sobre questões de raça, gênero e classe (ARTE!Brasileiros)
A exposição A parábola do progresso reflete sobre os ideários de modernidade e independência do país, buscando mostrar projetos inclusivos e diversos. Com cinco territórios dialógicos, apresenta a vocação de reunir forças sociais em ambientes acolhedores para suas comunidades. O bicentenário da Independência do Brasil (1822) e o centenário da Semana de Arte Moderna de São Paulo (1922) são duas datas históricas que atravessam a concepção do projeto, inserido na programação “Diversos 22” do Sesc São Paulo. A coordenação curatorial é da crítica Lisette Lagnado, com os curadores associados André Pitol e Yudi Rafael.
Com o objetivo de discutir o legado de Lina Bo Bardi para o Sesc Pompeia, um dos ícones arquitetônicos mais vibrantes da cidade, a curadoria traz outras referências para somar camadas vivenciais e sociais ao projeto. Sendo assim, cinco “espaços dialógicos” participam da exposição, cada um com uma singularidade própria: o Acervo da Laje (subúrbio ferroviário de Salvador, BA), a Aldeia Kalipety (São Paulo, SP), a Casa do Povo (São Paulo, SP), o Quilombo Santa Rosa dos Pretos (Itapecuru Mirim, MA), e Savvy Contemporary – the Laboratory of form-ideas (Berlim, Alemanha).
Em contraposição a derivas autoritárias e demagogas, diferentes forças sociais têm conseguido entretanto se organizar e gerar espaços de hospitalidade aptos a amparar sua comunidade. Sabendo articular a produção cultural dentro de uma perspectiva de cuidados, sensibilização e convivialidade, esses cinco centros de encontro, implantados agora dentro do Espaço de Convivência do Sesc Pompeia, reforçam sua transformação em “cidadela”, ampliando o desejo do Sesc São Paulo quando convidou Lina Bo Bardi e sua equipe para os trabalhos de recuperação da fábrica industrial de tambores: “construir uma outra realidade”. Conhecido pela valorização da cultura popular, o trabalho de Lina Bo Bardi adquire também novas inflexões hoje na esteira dos estudos decoloniais atentos ao reconhecimento de diferentes graus de extrativismos e silenciamentos.