Clarão (Ana Raylander Mártis dos Anjos) e Jornal do Mundo (R.Trompaz)
Ano: 2024

Edição: Galeria Martins&Montero - São Paulo

Texto para as exposições “Clarão”, de Ana Raylander Mártis dos Anjos e “Jornal do Mundo”, de R. Trompaz

Sobre o texto: As torções e os clarões; esses são os principais componentes empregados por Ana Raylander em sua proposta para Clarão. A utilização ativa do demoramento como um procedimento artístico na operação de trançar cada peça-material permite à artista evidenciar seu empenho de refletir sobre quais são as possíveis recomposições que aquele processo oferece no estabelecimento de variações de uma mesma matriz. 
O Jornal do mundo oferta ao público visitante notícias das mais variadas partes, sejam do velho novo mudo mundo, sejam do futuro que se tornou presente, sejam das áreas onde a segregação social é geograficamente escancarada. Escancarado, não à toa, é um atributo característico da linguagem gráfica, meio de expressão de R. Trompaz.





O espaço entre as notas, a circulação dos bits (Bruno Alves
e Lucas Almeida)


Ano: 2024

Edição: Nonada Galeria - Rio de Janeiro

Texto para a exposição “O espaço entre as notas”, de Bruno Alves e Lucas Almeida.
Sobre o texto:  O espaço entre as notas é o momento preciso e contínuo em que os bits e os samples são ativados, em contrapontos, assim como são muitas das parcerias que criamos em nossos percursos. Nesse sentido, esta exposição é uma oportunidade mais que bem-vinda para ouvir as artes de Bruno Alves e Lucas Almeida, seus bits e samples, suas pinturas e colagens, seus percursos e parcerias. As obras de Almeida e Alves oferecem a nós a circularidade de signos visuais, sonoros, gráficos, conceituais e decorativos em looping, que remixam a atmosfera límpida cristalina da pintura e enfrentam a superfície opaca do mundo. Fiquemos atentos aos próximos samples.
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Willian e os marrons (depois do vermelho e do negro)

Ano: 2023

Edição: Paço das Artes - São Paulo

Texto e entrevista da exposição “William”, de Ana Raylander Mártis dos Anjos no Paço das Artes.
Sobre o texto: Em uma das salas de exposição do Paço das Artes, no Casarão de Nhonhô Magalhães, localizado no bairro de Higienópolis (SP), Willian aguardava a presença de cada visitante que por lá passasse. Quem assim o fez encontrou-o disposto em um pequeno espaço de teto baixo e profundidade mediana, fragmentado em diversos elementos: na forma de lágrimas projetadas, tatuadas, assim como na de duas lágrimas rigidamente pigmentadas e secas, azulejadas em mosaico. Seu nome estava caligrafado e fundido em grades de aço, um tanto oxidado, pendurado verticalmente em uma grade do mesmo material. Por fim, um texto afixado na parede oferecia outros sinais de sua presença, de sua história.



O vermelho e o negro: prospectando uma arte que não deveria existir no progresso, apenas no futuro
Ano: 2023

Edição: Sesc São Paulo

Organização de André Pitol, Lisette Lagnado, Mariana Delfini e Yudi Rafael

Sobre o texto: A história potencial no contexto da “Parábola” aproxima-se de especulações relacionadas à ficcionalização de realidades outras, especialmente as afrofuturistas; não por acaso, a construção de histórias potenciais é parte do vocabulário de Octavia Butler e de tantas outras autoras que nos oferecem maneiras de desaprender a fim de prospectar, aproximando tecnologia e raça não mais no nível da representação, e sim na maneira como configuramos o aparato racial através das tecnologias de mídia, a fim de suspender o progresso e fabular (afro)futuros. Na esteira de Butler, encontramos dois recursos para realizar essa prospecção entre raça e tecnologia: o vermelho e o negro.





Lyle Ashton Harris - Blow Up

Ano: 2023

Edição: Instituto Moreira Salles - Revista ZUM #25

Sobre o texto:  Essas colagens compõem a série Blow Up (2004-2019), de Lyle Ashton Harris, que condensa inúmeras imagens criadas ou apropriadas pelo artista, rearranjadas em colagens site-specific em grandes dimensões, instaladas em Nova York, Sevilla, Accra e São Paulo, entre outras cidades. O ensaio – também site-specific – que ocupa estas páginas, espécie de blow-up da série Blow Up, permite relacionar elementos de suas diversas versões, em suas variadas superfícies, recortes e camadas.
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Edival Ramosa /  Rio XXI : Vertentes Construtivas
Ano: 2023

Edição: FGV Conhecimento - Rio de Janeiro

Sobre a publicação: O livro Rio XXI – Vertentes Construtivas é o segundo volume da série sobre arte contemporânea, organizado por Paulo Herkenhoff para a FGV Conhecimento. A publicação apresenta as quatro gerações construtivas do Rio de Janeiro a partir de uma tradição que nasce no modernismo brasileiro dos anos 1950 e que permanece ativa e articulada, tratando transversalmente questões formais do modernismo em diálogo com temas da agenda atual.
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Claudia Andujar: anthropophagie?, fényképezés, yanõmami!

Ano: 2021

Edição: The Brooklyn Rail

Guest Critics: Sara Roffino; Tiago Gualberto
Sobre a publicação:  The Brooklyn Rail is a free and independent publication that provides space for critical perspectives on art, culture, and politics. In the February 2021 issue “Only Anthropophagy Unites Us?”, The Rail asked a group of Brazilian artists and thinkers to consider “Anthropofagia” in a contemporary context, on the cusp of the art movement’s 100th anniversary.
Sobre a publicação:  Andujar’s photography turned into a recognition of the limits and potentialities of her contribution in relationship to the other. Andujar’s photography seeks to stimulate and interweave the contributions between different engaged parts involved in partnerships to constitute a common narrative. At the same time that heterogenous points of view clearly enter into play, they are compared, translated and negotiated through the photography. Her photographic affect therefore resides in the fact that she does not deny the indigenous a radically “horizontal” aesthetic and philosophical interlocution with our society such as the absolute contemporaneity of the Yanõmami.
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´Fotografia se faz no laboratório´: arte, ciência e trocas transnacionais nas produções fotográficas de Alair Gomes e José Oiticica Filho
Ano: 2020

Edição:  epubli

Tatiane De Oliveira Elias e Fernando Scherer. (Org.). 
Arte e política na América Latina durante a Guerra Fria.

Sobre o texto: As produções fotográficas dos cariocas Alair Gomes e José Oiticica Filho são consideradas grandes referenciais para o debate sobre a fotografia brasileira contemporânea, seja pela proximidade temporal – os anos 1950 e 1960 –, seja pela retomada que ambas tiveram no cenário atual enquanto “produções precursoras”: a primeira tida como precursora da fotografia homoerótica e a segunda precursora da fotografia construtiva. 
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Curadoria digital: uma aproximação conceitual das artes

Ano: 2020

Edição: ECA-USP

Mônica Tavares; Juliana Henno; André Pitol. (Org.). Arte_Design_Tecnologia.
Sobre a publicação:  Considerando o contexto de digitalização do mundo e das artes e as potencialidades do meio digital, este trabalho parte da noção de Curadoria Digital para discutir algumas acepções possíveis relacionadas ao termo, em especial práticas artísticas e os projetos curatoriais contemporâneos baseados em processos digitais voltados para a rede web.
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A pele-material de Iagor Peres
Ano: 2020

Edição:  Centro Cultural São Paulo

Texto sobre o trabalho de Iagor Peres, participante da Mostra da 30ª ed. do Programa de Exposições do Centro cultural São Paulo, em 2020.

Sobre o livro: As facetas de superficialidades e permeabilidades são apenas duas proposições que informam essa reflexão crítica dos procedimentos da proposta poética apresentada no início do texto. Isso porque Peres consegue formular um sem-número de abordagens a respeito das superfícies, o que se passa nelas, por dentro delas e por causa delas. Pensar a forma final dos materiais substanciados, considerando especialmente o aspecto aglutinador da pelematerial, é uma tarefa que perpassa a arte em sua densa enunciação de toda a questão cultural.
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O Corpo-Construção de Ana Clara Tito

Ano: 2020

Edição: Centro Cultural São Paulo

Texto sobre o trabalho de Ana Clara Tito, participante da Mostra da 30ª ed. do Programa de Exposições do Centro cultural São Paulo, em 2020.
Sobre o texto:  Assim, Tito, com o corpo-construção, empenha-se na criação de várias relações compositivas bastante particulares, nas quais os materiais escolhidos são dispostos, organizados no espaço expositivo em diferentes alturas, de modo a estabelecer partilhamentos de ordem sensível e dialógica com aquele que se dispõe a experimentar o momento. Corpos que são apresentados e ativados em termos de suporte, de viga, de pilar, de tradução – de resistência.
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Impresso e Luminoso: Caroline Valansi e o Corpo Cinético
Ano: 2019

Edição:  Centro Cultural São Paulo

Texto sobre a exposição Retratos preto sobre preto, do artista Alexandre Ignácio Alves, participante da II Mostra da 29ª ed. do Programa de Exposições do Centro cultural São Paulo, em 2019.

Sobre o texto: É essa energia inventiva – cinética – que movimenta a produção de Caroline Valansi. A relação entre o corpo feminino e o cinema é um dos eixos centrais de seus trabalhos, sobretudo a representação da mulher nas sexualidades do contemporâneo. Mas Valansi escolhe aproximar-se do debate sobre sexo/gênero sem a pretensão de realizar filmes. Sua produção pensa as imagens a partir de procedimentos e soluções visuais do cinema no âmbito da arte, ao menos de duas maneiras, as quais nomeio corpo impresso e corpo luminoso.
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Meios tons e sais de prata (sobre a pintura de Alexandre Alves)

Ano: 2019

Edição: Centro Cultural São Paulo

Texto sobre a exposição Retratos preto sobre preto, do artista Alexandre Ignácio Alvez, participante da II Mostra da 29ª ed. do Programa de Exposições do Centro cultural São Paulo, em 2019.
Sobre a publicação:  Com Retratos preto sobre preto, Alexandre Ignácio Alves nos lembra de nossa impressionante capacidade de imaginar, perceber, recordar, rejeitar, identificar, ignorar, descrever, preconceber, estimular e dialogar a partir das cores. Pois que o artista nos convida a refletir também sobre uma política das cores. E as variações expressivas presentes nas camadas do projeto emulam tensões cromáticas presentes na superfície da tela e também fora dela.
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Da residência artística num espaço autônomo em institucionalização [Art Residency in an Independent Space Becoming Institutionalised]
Ano: 2019

Edição:  Pivô Arte e Pesquisa

com  Leandro Araújo Beserra
Sobre a publicação: O primeiro número da Revista Pivô, contou com edição de Camila Bechelany e Fernanda Brenner, traz uma reflexão sobre o programa de residências artísticas promovido pela organização e o papel da instituição no acompanhamento de artistas e na difusão de conteúdo a partir deste programa.  
Sobre o texto: O texto apresenta referências históricas sobre a colaboração artística e os modelos institucionais no Brasil e faz uma análise crítica sobre o modelo do Pivô Pesquisa a partir de sua experiência como críticos participantes do programa de 2018.   
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